Instituições financeiras podem oferecer a você empréstimos e financiamentos, como cheque especial, cartão de crédito, empréstimo consignado etc. A opção de adquirir crédito deve ser feita com muito cuidado, de acordo com a sua necessidade e com a sua capacidade de pagamento. Fazer muitas prestações, por exemplo, significa comprometer sua renda a longo prazo.
Como funciona o Crédito?
O crédito pode servir para você antecipar o consumo de algo que só poderia adquirir no futuro, por não possuir o valor total no momento, bem como para emergências do tipo problemas de saúde e acidentes, tornando-se extremamente atrativos.
Como tudo tem um preço, ao usar o crédito, você está se submetendo aos juros. Os juros são taxas sobre o dinheiro gasto e variam de acordo com o valor, o número de parcelas e a instituição que lhe forneceu o empréstimo.
Por esse motivo, é necessária atenção redobrada, uma vez que endividar-se ficou mais fácil! Os padrões consumistas da sociedade na qual vivemos estimulam gastos exacerbados, os quais devem ser vistos de forma analítica: isto é realmente útil para mim? Eu tenho capacidade financeira de arcar com os gastos?
É sempre bom ter suas despesas na ponta do lápis, assim fica mais fácil decidir se é possível comprar o que deseja sem riscos futuros.
Quando você faz um empréstimo ou financiamento em uma instituição financeira, na verdade, você está fazendo uma dívida que deverá ser paga, inclusive com os juros, que são definidos na contratação.
Crédito Consciente
Tenha cautela na contratação do crédito, pois sua utilização inadequada poderá implicar em:
Diminuição da qualidade de vida: vamos supor que você consiga pagar as parcelas, porém, por serem parcelas de grande valor, não sobra dinheiro para quase nada. Resumindo, a dívida está sendo paga, mas sua qualidade de vida não é mais a mesma de antes.
Em casos como esse, é possível tentar uma renegociação com a empresa fornecedora do crédito. Jamais faça outra dívida para pagar a existente, pois isso acaba virando uma bola de neve e as consequências são ainda piores.
Endividamento: ou seja, não conseguir pagar. Acabou endividado por não conseguir arcar com os valores que contratou, está com o nome sujo e agora precisa sair dessa. Mais uma vez ressaltamos: fazer outra dívida para quitar a atual não é um bom negócio!
Renegocie, entre em contato com instituições reguladoras de crédito e profissionais da área para ver qual a melhor saída para seu caso especificamente.
Saiba como não endividar-se usando o crédito
As desvantagens só ocorrem quando ele é utilizado incorretamente, isto é, sem uma análise financeira prévia. Basta saber como e quando usar para que você possa desfrutar dos benefícios!
Para isso, fizemos uma lista com as dicas básicas para não errar na hora de adquirir um empréstimo, financiamento ou qualquer outra forma de crédito disponível no mercado. Veja abaixo:
1- Analisando as despesas
Como já dissemos anteriormente, tenha as despesas na ponta do lápis! Essa medida é fundamental para que uma análise certeira possa ser feita.
Junte todos os gastos mensais, como água, luz e mercado, por exemplo. Depois faça as contas e veja qual é o valor máximo que você pode pagar numa parcela, mensalmente. Não se esqueça: é sempre bom que sobre algum montante, mesmo que pequeno, para poupança ou possíveis imprevistos.
Não entre em tendências consumistas!
2- Escolhendo a empresa (cooperativas, bancos, financeiras)
Primeiramente, escolha uma que funcione de acordo com as normas legais.
Em segundo lugar, o mais correto a se fazer é verificar o Custo Efetivo Total, ou CET, que nada mais é do que o valor total a ser pago no fim do contrato. Isto serve para descobrirmos em qual das opções as taxas de juros são mais baixas e, assim, verificar qual é àquela cujo valor total é menor.
As instituições financeiras são obrigadas a informar o Custo Efetivo Total! Pesquise bastante até encontrar uma que esteja dentro da sua realidade financeira.
3- Contratando
Leia atentamente o contrato, de forma que não sobre nenhuma dúvida acerca do assunto. Dúvidas são comuns, logo, não hesite em questionar o seu atendente.
Confira se tudo o que foi contratado está presente no documento antes de assinar e, caso queira, contate alguém que entenda dessa área para verificar todos os detalhes.
4- Evite muitas formas de crédito de uma vez
Quando você solicita diversos empréstimos de uma vez, por exemplo, torna-se muito mais difícil verificar cada um. Portanto, seja razoável e utilize o crédito apenas quando o mesmo se fizer necessário.
5- Quite as prestações, quando possível
Ao antecipar o pagamento de uma prestação, os juros sobre essa mesma prestação que recebem um desconto, diminuindo o valor a ser pago no final do contrato.
Esses são os cinco passos básicos para se usar o crédito de maneira consciente e correta, mas ainda há outra vertente ligada ao assunto que deve ser citada: recuse que contraiam dívidas em seu nome.
Sendo o cartão de crédito a forma mais utilizada de crédito, nós elaboramos um artigo especial para o tema, leia Como utilizar o cartão de crédito conscientemente?
Esperamos que o conteúdo seja de grande ajuda! Qualquer dúvida entre em contato conosco:
Fonte: Banco Central do Brasil